Antes que se te huya el miedo de sentir
Antes que enferruje o desejo do devir
Antes que o tempo lance seu manto
E que a ciranda pare de rodar
Después de sufrir el yugo de la solitudine
Depois de servir aos ideais alheios
Depois que Borges morra na Tahir
E o tempo guarde seus anseios
Antes profeta morto que bardo vivo
Depois do arroto do ego, um ser cativo
Branca Naslimo
Quem sou eu
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Canto de bardo
Na casa barulho de reza
Na rua um canto de bardo
Na casa gemido que preza
Na rua o sangue do pardo
O inimigo errado empresta
O sonho torto ao narço
Ao não inimigo só resta
A tristeza do mês de março
Branca Naslimo
Na rua um canto de bardo
Na casa gemido que preza
Na rua o sangue do pardo
O inimigo errado empresta
O sonho torto ao narço
Ao não inimigo só resta
A tristeza do mês de março
Branca Naslimo
Cão engarrafado
Pra doze anos de solidão
Vive o cão engarrafado
Pra doze anos de perdão
Pede meu podre pecado
A cansada agulha navega
O negro mar ondulado
É vela leve que vela
O velho vinil calejado
Vermelha, é tiê-sangue
Vitrola de fogo candeia
É barro roxo de mangue
Estrela que sangra n'areia
Branca Naslimo
Vive o cão engarrafado
Pra doze anos de perdão
Pede meu podre pecado
A cansada agulha navega
O negro mar ondulado
É vela leve que vela
O velho vinil calejado
Vermelha, é tiê-sangue
Vitrola de fogo candeia
É barro roxo de mangue
Estrela que sangra n'areia
Branca Naslimo
Assinar:
Postagens (Atom)