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Criado por céticos, radicado no pragma, exilado na poesia.

domingo, 29 de maio de 2011

Luto pelo futuro

Chico toca seu lógico
enquanto o relógio cai
e o tempo manda lembranças.

A noite não sabe das danças
pelas que passam as mágicas
de um pensamento que não sai.

Lembro dos remotos lapsos de sim,
da ausência de amores sem fim
e da finalidade dos dias bêbados.

Nesta jornada que por fim se esvai
apenas desejo o sono das crianças.

Que o vivo presente não sofra
com o remanso dos futuros, e
Que ao passar, a cadência não lute
contra a dissonância das mudanças.

Que não te ponhas de luto
pelas mortes que vais enfrentar.
Que não temas num dia distante
o poder da liberdade de mudar.

Ernesto Molinas
11/05/2011

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