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Criado por céticos, radicado no pragma, exilado na poesia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lugar Comum


Não há sede que se sacie ao vento;
Te la dejas de creer por entero,
Esperas hasta prender el lucero;
Enquanto a rede balança ao relento.

Sem marcas evaporou tua presença.
Sem rastros se desfez sua existência.

Da despedida eterna do desencontro,
De teorias que partem do mesmo ponto,
Convicções que levam a lugar nenhum.

Desapareceste em fuga do lugar comum.
Hoje, és mais um filho de País algum.

Mesmo sem resistência, o sono
Entorpecente é incapaz de me vencer.

Ernesto Molinas

17/07/2007

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