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Criado por céticos, radicado no pragma, exilado na poesia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Rapsódia do tempo


Hoje o sono me lembra que o tempo é uma instituição em plena decadência;
Que a vida não é uma questão de unidades de compasso
Nas quais traço o pálido desenho de um laço,
Lapso que enfeita o extinto sonho da social previdência.

Hoje não quero métrica nem rima,
Hoje, sagacidade, cago-te em cima.
Quero o mórbido sentimento de felicidade
De quem vive sem breve, fusa ou mínima,
Gozando plenamente de sua liberdade.

“When you want’em, you can’t get’em,
When you’ve got’em, you don’t want’em”.

Ernesto Molinas

16/10/2007

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