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Criado por céticos, radicado no pragma, exilado na poesia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Torquato na Latrina


Às duas horas da matina
Desanda a freqüência libertina,
Gira a estrovenga e desafina
A enferma gaita Salamina.
Mientras que una ácida mandarina
Me lame los labios con lidocaína.

Algo por vês se desatina.
Frente a tal cena Tarantina
O fogo negro não ilumina.

Rés ao chão te mantêm a cocaína.
Não te satisfaz a fina matéria prima
Que é o amor da tua rosa pequenina.

A mim me basta a cristalina
Cajuína produzida em Teresina.

Ernesto Molinas

17/07/2007

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