A verdade é uma medusa
Com cara inoclusa de serpente,
Com cabelos de dedos de gente
E sem idéias estampadas na blusa.
O avesso da troca,
A troca do revestimento,
O inverso de um sentimento,
Um ser, ou não ser, oco.
Uma vela que se rasga à luz da lua,
Uma tormenta que envolve e alucina,
Um ato de brutalidade que desatina
A bruma soprara por uma deusa semi-nua.
Fogo que arde, se sente e se vê!
Reclame tardio, no qual, ninguém crê.
Ernesto Molinas
9/9/2008
P.S.: A verdade está na subjetividade do contexto e não na essência física e material daqueles que a profanam.
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