Sepultado sob tristes capas de solidão
Jaz o poeta que sofreu o calvário da indecisão.
Um a um, foram pagos os seus pecados;
Uma a uma, caíram suas sódicas lagrimas.
Como as montanhas de livros do passado
Rasgados, empilhados e maltratados
Arderam todos os seus medos e virtudes.
E então, se viram todos os seus idílicos personagens
Por última vez reunidos numa eterna empreitada
Com destino ao mar sem fim da alienação.
Da cova, o pranto; do pranto, o riso, o assombro e a constante mutação.
Ernesto Molinas
19/8/2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário